O ouroboros, uróboro, ou oroboro nada tem com ouro ou boro, nem a mescla ou a mixórdia dessas duas raízes,
por assim dizer, de palavras que formam o nome em tela, nem ambos os efetivos entes postos na Tabela Periódica dos
Elementos ( químicos ou quase-físicos, pois pensamos no químico não como o suco oriundo da palavra para “química” (
alquimia) que levanta a cabeça em levante na língua árabe, mas no que vemos com
os olhos usuais(usuais!), apalpamos,
cheiramos, comemos, ouvimos na brisa gris de um dia cinzento, que amo ( e
daí?!...) ...
Claro que
tudo isso ou nada disso seja ou enseja
uma definição ( não estou nem aqui ( nem aí!!!)para Aristóteles, o definidor que governa o verbo e a definição
até os dias de hoje, com sua tirania que
foi flagrada em Kant e se insurgiu em
Nietzsche!( o pensamento Nietzsche, não filósofo-filólogo, - que não devia, nem
queria dever nada a ninguém! ( “Tu deves...!, mas Nietzsche não!... ou, ao
menos, não queria ou não reconhecia o débito contraído com o vírus “influenza”,
que influencia o fluído fluente, efluente...Ele, Nietzsche - devia, segundo ele
cria ou fazia-se crer, crédulo até ao topo do
inverossímil.
Na realidade, ( à realidade!) todos devemos,
infelizmente ou felizmente, senão não seríamos nós ou o que somos na soma e no
soma que a cultura veste e corporifica, quer queiramos, quer não.
De mais a
mais, não se é ou não se quer ser ou ver como definição!, porém o
fato é que se é uma ou mais definições o que somos
também ou tão bem, ou seja, quer se ser,
ou ser sem ser, no jogo de azar do ser e não-ser heraclítico, no rio que corre
e não podemos atravessar duas vezes,
Por que ora
é um ser, ora não é um ser, o que, em filologia, não se compraz com o uso do artigo indefinido,
porquanto o artigo em indefinição abre um ribeirão para o número e outra
ribanceira para o universal ou abstrato, ignorando a realidade natural ou
dando-lhe razão com um número, que conta e constrói o universo, segundo o
evangelho pitagórico, mesmo porque ora somos e outra hora não somos a torrente
que passa!!! Somos e ao somos o rio que somos e, que, outrossim, não somos; mas
passamos nele e noutros!). Tudo( ou
nada) mera constatação que dos olhos se
lê na concepção, mesmo do sábio russo Mendeleiev, creio, mas não no Deus dos padres da
igreja!))ou se tem está engastado na imaginação que tece serpentes e dragões
mordendo a própria cauda, o que não ocorre na realidade das víboras, nem
tampouco com dragões, visto serem inexistentes “seres” do mitos, lendas e
outras floras e faunas humanas, fora da efetividade, mas dentro do fauno e da
Flora, deusa e deus(Deus?): na verdade isso está em existência apenas dentro de
mim e, portanto, incorre numa contradição
inaudita, irreconciliável, um “Contradictio in adjecto” ou o que o valha.
Essa tolice
sábia de cobra ou dragão devorando a própria cauda é uma estupidez e sabedoria
pertinente ao espírito humano: é do homem. De fato, as serpentes podem engolir outras, mas não a
si, evidentemente, pelo rabo. Todavia, ficaram
podendo na linguagem química, a fim de
solucionar a água “insolúvel” das questões técnicas pelo surrealismo de um
famoso químico, cujo nome , Kekulé , vislumbrou em sonho uma cobra engolindo-se (
ou tentando fazê-lo) pela cauda; mito registrado em desenhos antigos.
Foi com estribo neste mito simbolizado ou
mito-símbolo, que o célebre químico deu amparo à psicologia jungiana dos arquétipos, para alimentar a nomenclatura do químico e da química,
bem como enriquecer e enrijar o mundo onírico do herpetólogo ( e do artista
surrealista, ato que não cabe a mim mimar
(ou minar) com argumentos que não tenho como arguir com algum fundo de legitimidade; e, quiçá, não ( ou sim!) que a deglutição da
píton tenha, necessariamente, de ser realizada pela cauda somente, exceto no caso de
auto-deglutição, um contra-senso, inconcebível na realidade natural. Aliás, uma
tal deglutição seria um pesadelo à Füssili e,
no caso de ter a casa da natureza
como palco, basta ser o leitor remetido a um simples : vide casos das cobras constritoras.
:o que faço fácil.
Essa
babugens originárias das ciências mitológicas, porquanto a ciência-ciência, é uma só, sendo múltiplos apenas os seus
objetos de estudo e aplicação, dão-nos,
não obstante, o paradigma de como é a
ciência atual : o que sempre é, foi e será; a saber, a ciência em linguagem,
pois a ciência em si é linguagem, uma vez que nada muda na história, senão o
gosto da língua, das linguagens, que tudo retemperam com outras palavras,
signos, símbolos e significados que,inobstante, dão-nos de beber no rio do
antigo Heráclito de Éfeso e não permite olvidar o sabor dos antigos pensamentos
ou ciência que correm na cachoeira atuante no rio São Francisco em salto de
peixe no linguajar dos antigos, que não, creio, desconheciam o linguado , a garoupa e outros peixes-vocábulos que tomam o lugar dos
vetustos amores e presenteiam-nos ( literalmente! – e não apenas
literariamente)com novos amores
substituindo a paixão rota, cuja máscara e roupa decaíram até de moda!!!
Ouroboros...!
Bah! (Bach não!:Bachianas, Vila!) - Quanta estupidez se cultiva com o sacrossanto
nome da ciência, do Império Otomano, Bizantino...
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