quarta-feira, 25 de setembro de 2013

HIDRA(HIDRA!) - glossario glossário etimo


Ficheiro:Hercule Bosio Louvre LL325-1.jpg
Deixamos, por negligência, desídia ou indiferença que os outros mandem em nós. Que a opinião deles prevaleça até na vida que somente nós conhecemos e não há qualquer outro  ser humano que compartilhe conosco ou se há é apenas um. Os outros aos quais nos referimos aqui são: valores, instituições, sociedades em comandita simples, por ações, cooperativas, igrejas, corporações, enfim, sociedade ou associações invasivas. grupos, entidades ou até pessoas invasivas.
Acabamos escravos dessas entidade (e outros em companhia das entidades) e nosso comportamento até íntimo, intimista, sexual, torna-se obediente ao próximo, à igreja, aos valores que nos impingem, coagem a seguir,  a fim de que "Jesus te ame" ou possa te amar assim "cordeiro de Deus" e dos homens, todos lobos. Esperam que ao ouvir dos lábios dos outros a  ridícula expressão, que nada diz, apenas late e lambe o latim do cão ( cachorro; não a constelação ou o diabo), mas vocifera :  "Jesus te ama!" como se fosse esse comunicado feito por alguém que estivera com Jesus na antevéspera, pois repete a louca, rouca locução: "Jesus te ama" ou coisas tias de gênero  canhestro e engenho falido.(Falido o falo... o que falo?!).
Somos obedientes aos outros, que sussurram a voz da tradição, ouvida até enjoar de bêbados, que se repetem indefinidamente. Nem  ao nosso corpo com o damos prazer, o refrigério natural  de quem escolhemos no momento para nossa companhia e para ser nosso amor, suprir nossa paixão dos víveres próprios e pródigos, prodigalizados pelo amor; a saber  : sexo, romantismo, satisfação de estar juntos, conversar, viajar, compartilhr corpo e alma e espírito. Mas não,  apenas obedecemos à oportunidade criada e com a pessoa tida como certa : marido, esposa; ofertmos e produzimos  um sexo burocrático grasso e grosso modo, improfícuo, com camisa-de-vênus que evite o encotro mais importante do ato sexual : o encontro de fato dos sexos descobertos, nus, no "nous" total, viral, viril, feminil.( O  casamento é o sexo vestido).
 Aliás, nosso corpo acaba numa carta do tarô para sexo e outras necessidades de enamorados que, não satisfeitas, deixa desfeita inúmeras outras necessidades, até fisiológicos, psicológias, químas, humanas, animal mesmo!,  pois o sexo é base da vida vinda depois da puberdade como os jogos lúdicos a base da infância. Todos os problemas,  inclusive doenças,  partem dessa falta de diálogo saudável de hormônios e feromônios com o corpo de um ser humano que amamos no momento, que , necessariamente e, em geral, não é mais o esposo,  infelizmente, nem tampouco a esposa, pois, felizmente, a vida passa e ao passar muda tudo, até as células do corpo humano; o esposo e a esposa, dos quais não sentimos mais o odor sutil do feromônio, pois de tanto amar ficamos embotados e há mister de amar de novo, até achar alguém em que acertemos a flecha no corpo e na alma e no espírito, e que também acerte-nos o alvo no coração quente, onde está guardado  o código do amor, da paixão, o códice que chama ao amor  ( e põe fogo nas próprias chamas protótipas! Chamas para as quais não chama o corpo de  bombeiros, nem os brigadistas), convida, insta à  pratica deliciosa do amor se limites, sem conveniência, sem convenção, sem obrigação marital ou uxória, -  acena ao ato sexual selvagem., ao qual ansiamos, pelo qual estamos sequiosos como um homem e uma mulher  perdidos, errantes no deserto do Saara, buscando, aflitos,  sombra sob o sol e fogueira sob as constelações do Cão.
Nossa alimentação ou dieta, ambas, são irracionais,  revestidas de preconceito as dietas e estúpida a alimentação popular que incha as vísceras de todos, torna-nos pesados, barrigudos, estúpidos e sonolentos, além de lentos, pelo peso de pipas de água e gordura que carregamos feito uma cruz na barriga que se crucifica comendo demais, sobrecarregando o metabolismo e dificultando o sono, tirando-nos a flexibilidade e a vontade de caminhar.
Outrossim, é fato, bebemos em demasia, comemos até a azia e, assim, dando azo ao azar vem a  velhice e morte prematuras pela boca e pela barriga, pois "peixe morre ela boca", diz minha mãe, desde que sou peixinho de aquário. Barriga grande é sinal natural de dois fatos previsíveis : vida cm alimentação abundante, gorda e farta,  no caso da mulher grávida, ou morte iminente , no caso de ascite seguida de cirrose ou outras enfermidades que  inflam os intestinos e apontam, destarte, para  iminência de morte, da qua passamos a vida esquecidos, como se estivéssemos já afogados no mítico rio Letes e bebendo de sua água do esquecimento, a consonar com a mitologia e com a idade provecta, quando o macróbio portador do mal de Alzeimer vai-se esquecendo paulatinamente das coisas correntes no rio do cotidiano. Talvez a mensagem da mitologia, em forma de alegoria, para poupar o povo e os papalvos era esta : "Carpe diem", ou seja, colha, aproveite do dia, pois a qualquer momento, num segundo,  podemos estar mortos, cair mortos com a cara no solo. Não se esqueça de que ninguém, por mais saudável e jovem que seja, está isento da morte súbita. No poea em que colhi a frese  "Carpe diem" do poeta latino Horácio, está assim esparsos os versos:"loquimur, fugerit envida/ aetas: carpe diem quam minimum / credula postero./( Isso é para não esquecer que vamos morrer, portanto o dia, o tempo urge).
Criamos uma sociedade, uma cultura, uma civilização para escravos, de cuja escravidão pactuada para cada um dos componentes da comunidade, ninguém se salva, nem com Cristo, nem com as  economias da salvação ou a de mercado, pois o rico trabalha para o pobre, porquanto precisa trabalhar sem cessar para aumentar o capital e fazer a empresa crescer indefinidamente, caso contrário a concorrência o liquida na primeira oportunidade. Outrossim, o pobre trabalha para o rico, pois o operário sobrevive do salário.  Seu ganha-pão, portanto, é o emprego na fábrica, no comércio, no governo, na iniciativa privada, etc. : a interação entre o rico e o pobre é mediada pelo quinhão de escravidão que ambos enfrentam na relação: é uma mutualidade, uma espécie de mutualismo similar ao biológico.
Quando falo "criamos" , quero dizer que esse nós não somos somente nossos egos atuais, mas nossos pais, avós, bisavós, tataravós, enfim, até onde chega a linha que separa o tempo de uma civilização moribunda a outra nascente, caindo, saindo, mudando de posição nas areias que tem o tempo separado na ampulheta pelo mecanismo engenhoso que separa a areia em duas camadas sobrepostas na ampulheta, o mesmo  que se dá com a clepsidra, só que na clepsidra o elemento é água, a hidra ( Hidra de Lerna, Constelação Hydra, flagelo, Hidra : satélite de Plutão e hidra, ilha grega). Hobbes dizia sobre o "Contrato Social" que o estado era um Leviatã; eu penso que é a Hidra de Lerna sem Hércules (Héracles) vivo para realizar os seus Doze Trabalhos, u dos quais seria o de matar a Hidra(Hidra!).
Oh! Meus Deus, meu Dom Quixote de La Mancha, dá-me esta ilha grega de Hidra, uma das Ilhas do grupo d as Sarónicas, no mar Egeu, águas do Golfo Sarónico!
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Ficheiro:Giambologna herculesenesso.jpg

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