sexta-feira, 20 de março de 2009

HISTÓRIA EM IDIOMA BABILÔNIO ANTIGO

A dialética é somente eufemismo de filósofos para explicar a história. Não tem dialética alguma no joga da vida, nem história : temos a escrita, a escrita, o que está escrito, registrado em palavras e datas, chamamos história. Porém o que registramos dos fatos é misturado às lendas e mitos : é um corpo de Centauro (Quíron). É uma carta do Tarô. taromancia.
Não há história, mas insurreições humanas. O ser humano é o criminoso natural, subverte as leis da natureza. É o único animal que subverte as leis naturais e as usa em seu favor e contra si mesmo e os demais indivíduos, comunidades ou para destruir a natureza, que, no nosso fanatismo beligerante, é tida na conta de inimiga cruel , que esconde demônios e anjos.
O homem é o único ser, único ente , a usar a seu favor e contra si leis naturais descobertas pelos sábios : leis de Newton, lei de Max Plank, Albert Einstein , Galileu Galilei , Copérnico, Kepler.
Somos insurretos naturais, revolucionários, guerrilheiros naturais, estamos em batalha constante e feroz, persistente, contra a natureza e suas forças, seus exércitos de mosquitos, bactérias, abelhas, vespas, serpentes peçonhentas, gafanhotos, leões, plantas venenosas, protozoários, vírus , deuses e outros homens, outras culturas e civilizações. Consideramos tudo inimigo e sempre evocamos o grito de guerra : " guerra contra os mosquitos, as abelhas africanas, as pragas , os gafanhotos e os inimigos, ou seja, qualquer outro ser humano que atravesse o caminho será morto na graça do Nosso Senhor Jesus Cristo, que não tem nada com isso, coitado!
Somos eternos cruzados, seres tão belicosos, tão beligerantes que porfiamos até mesmo contra nós mesmos : o indivíduo humano luta consigo mesmo e contra os mais próximos impiedosamente, implacavelmente, até que alguém caia morto, embora a maioria das mortes acabe no plano metafórico, senão mataríamos a todos e depois nos suicidaríamos, como fazem pais contra os próprios filhos, ainda crianças, e contra sua esposa, pessoas indefesas perante ele, mormente devido à confiança que nutrem pelo assassino repentino, que surge num homem pacato e o transforma da noite para o dia numa fera bestial e sem sentido.
Nossas transgressões à natureza é que cria a diversidade de culturas, civilizações, políticas, econômicas, axiológicas e mesmo de indivíduos, no tempo e lugar.
As abelhas, africanas ou européias ou brasileiras, domésticas ou silvestres,as formigas, os lobos, zebras, aves, ofídios, anfíbios e, enfim, qualquer grupo de animal ou animal ou inseto individualmente sempre são iguais em todos os lugares e todo o tempo, excetuada a evolução das espécies no corpo que é um processo lento, observável apenas por séculos ou milênios, mas visíveis ao olhar sagaz de Darwin.
Os animais jamais modificam seu comportamento, política da colméia ou do bando de hienas, individualmente, quer estejam num lugar ou noutro, exceto no caso de adaptações locais como foi observado por Darwin nas Ilhas Galápagos, observação que dez o sábio naturalista inglês ler no tempo a evolução das espécies.
Os animais não precisam de ética, pois esta está em seu comportamento, enquanto nós, humanos, precisamos de toda a ética para tentar evitar a guerra sempre iminente que se passa entre as pessoas que supostamente mais se amam.
Deus é uma fórmula para evitar que nos matemos rapidamente , que matemos o próximo com amor ou pela religião ou outro ideal nobre, que leva a alguma cruzada genocida.
Transgredimos tudo, toda regra ou norma; o ser humano é um bandido comandado por outros mais fortes e poderosos. O que é crime hoje não o é amanhã conforme os interesses dos reis envolvidos; isso é chamado de história, mas é tão-somente uma tomada de força de novos reis e interesses, uma modificação dos interesses, uma acomodação aos novos donos do poder e dos servos, escravos, lacaios, os bobos, enfim, a Coorte. Somos bandidos naturais. Abelhas e formigas não cometem crime dentro de seu grupo social. Não há prisões para abelhas africanas ( alguns idiotas "savants" podem achar que isso é injusto).
Tudo é injusto : a injustiça é a erva daninha que toma conta do canteiro simplório da justiça humana. E nossa história, humana, é apenas zoologia criminosa. Somos os animais que introduziram o crime na natureza por meio de nossas associações perversas, nossas instituições, que nos servem como máscara para encobrir o rosto risonho do assassino e do ladrão, que somos todos nós e não apenas os que denominamos hipocritamente como "bandidos".
A estupidez humana assim como o gênio e a sabedoria humana parecem não ter limite, não ter fim, nem finalidade aristotélica, que Aristóteles, o filósofo, gostava e inventou o final feliz, quando elaborou a Ética a Nicômaco.]
Desse genial sábio grego veio a tolice popular do final feliz, quando na realidade e na natureza o final é trágico e fatal : a morte é o único final real : a morte do corpo, do amor, das esperanças, enfim, somos mártires de nós mesmos e torturadores de nosso próprio corpo e mente : somos todos Neros, quer exerçamos o poder caridoso de santos ou de criminosos : sempre destruímos mais que construímos, esse nosso destino, nosso horror, nossa doce humanidade.
Dialética ou história ou cristianismo, ou quaisquer outros atos fundados na idéia platônica, são meramente fórmulas para vestir e fantasiar o maior e mais perigoso e cruel dos predador : nós, seres humanos.
A maioria dos super-heróis representam isso em sentido inverso : Batmam, Homem-aranha, superman, os bondosos heróis, simbolizando o que não somos, o ideal e a realidade no " O Incrível Hulk", a verdadeira fera humana que emerge na explosão de fúria e os bandidos : Duende Verde, alter ego do Homem-Aranha, Coringa do Batmam, enfim, o que somos em Narciso e espelho, o que somos de fato e em atos nos nossos egos e alter egos.]
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