sábado, 11 de junho de 2011

MANIQUEÍSMO ( wikcionario wik dicionario wiki etimologia otto )

O maniqueísmo, que coloca as tensões mais populares : o bem e o mal,
em confronto , enquanto antípodas, não foi elucubrada por nenhum
Maniqueu, ou Mani ou Manes, não importa, mas já estava desde os
primórdios da irrupção da inteligência, na estrutura do cérebro
humano, aguardando palavras
e ritos que a representassem condignamente ou fidedignamente.
Em Platão acha-se inserida no sumo bem que, buscando antagonista, ao inserir o
bem, já, neste ato de inserção estabelece ou põe ( em "tese"!) a idéia
do mal. A "maniquéia" está no arcabouço cerebral, é um símbolo com
signos a desenhar geometricamente e na abstracção que a geometria faz
com signos, que são símbolos dos quais são despojados de quase tudo,
como numa obra pictórica de Miró ou Kandinsky, para representar a
primeira partícula da escrita livre da hierografia dos hieróglifos e,
concomitantemente, da "geografia" ( geóglifos ) dos símbolos, os
quais, antes de ser símbolos, são imagens naturais. Essa "partícula"
da escrita é, outrossim, unidade mínima da fala ou voz "fonada",
sonorizada, fonética ou som, enfim. É o canto ou grito primevo,
avoengo, quiçá atávico. Atavismo?
Outrossim, nos pré-socráticos, na Tanach, no Corão, no zoroastrismo,
de onde deve tê-la conhecido Mani (Maniqueu), se houve tal personagem
fora da história, ou seja, nos
labirintos da existência ou realidade, que não tem história ou escrita
( história e escrita é o mesmo, essencialmente), exceptuada, a
história dos sinais, que não é história mas marca no corpo ( geóglifos
naturais ou escrita da natureza, que o faz também geneticamente,
memeticamente e consoante as circunstâncias do meio ambiente ), e
toda a semiologia do corpo, que a natureza marca, grafa, desenha, com
indelével energia, debuxa em hieróglifos ou geóglifos, que é o que
ocorre com o corpo escrito durante o transcurso de uma existência
individual e coletiva
( família, espécie, gênero, ordem, filo, enfim, toda a nomenclatura da
taxionomia pode engrossar o caldo do glossário ).
A história são palavras ; palavras imbricadas numa sintaxe, que é uma
forma de lógica ou de inteligência ordinal ; todavia, conquanto os
seres humanos desejem ardentemente que as palavras existam e com elas
os homens ou seres e coisas que elas, as palavras, nomeiam, não
obstante o anelo ardente, ardoroso, palavras não existem, apenas
participam de uma essência humana, são essências escritas, descritas,
narradas, discursivas, dissertativas, conforme a história a ser
contada exija, ou seja, consoante a história seja uma história com
personagens humanas, narradas ( conto, romance, poesia épica, ) ou
cantadas e ritualizadas ( drama, comédia, tragédia, poema ) ou que
ponham à baila personagens não humanas, tais quais são as idéias,
dentre outras formas de contar uma história que, em verdade, conta-se
como uma, no conto, no teatro ou no poema ou na dissertação filosófica
ou científica, no entanto, dentro ou no bojo dessa história
aparentemente única, "individual", enquanto história, individuada,
enfim, são miríades de histórias subjacentes à história em foco,
visível, legível, nas letras, na literatura ou na voz dos atores
teatrais ( as personagens, "persona"), porquanto a história nunca é
algo de verve individual, mas sempre um ato coletivo. Vide "diário de
Anne Frank", por exemplo meditativo ( "diário" aqui excogitado é um
espaço "em espasmos" para meditar sobre o público e privado; a escrita
nunca é privada, mas sempre pública, ainda que não publicada, a
publicidade está em sua essência. Essência em sentido lato, não
estrito do termo).
A palavra é é criada ou inventada no cérebro, ou pelo cérebro, em sua
transmutação social para "mente", ou seja, coletânea de signos e
símbolos culturais, quer dizer, públicos, pertencente à comunidade;
trata-se de uma simples convenção, a palavra, quer dizer, uma
realidade cultural, meramente cultural, uma manifestação de cunho
cultural, porém não natural, e existencial apenas no âmbito do ser
humano, enquanto ser da maniquéia, essa máquina produtora do bem e do
mal, "Além do Bem e do Mal " em Nietzsche, o qual, outrossim, se
envolveu com a maniquéia.
A palavra, portanto, não é a realidade propriamente dita; entretanto,
não se furta de ser uma vivaz representação da realidade, que é o que
é a palavra em discurso ou isoladamente e no conjunto frase-oração,
que tecem a história ( história significa "tecido" em grego, ou em
versão grega dos etimologistas supimpas, eminentes, entes
veementes,sujeitos à maniquéia pensante, perene a florescer ). Somos
todos maniqueus; no entanto, cônscios disso ninguém o e´, até hoje.
Gostamos mais de ser jesuítas, jesuítas, jesuados, jejuados, jebuseus
em jejum.
A palavra é, de certa forma, o homem vivo : ela guarda o homem em si,
encerrado, emparedado vivo na palavra, na voz que deixa aos
alfarrábios, que continuam predicando depois do homem morto a
milênios.
A forma discursiva, quer seja literária, matemática, algébrica,
geométrica, filosófica, artística, enfim, preserva o homem vivo, pois
abre uma outra existência para o ser humano, uma existência no bojo da
essência e não da existência real, lá fora. O "lá fora" ou mundo
escachoado na cachoeira e sem ser.
Todos nós, doutrinariamente, somos maniqueístas, somos maniqueus,
estamos na corrente da maniquéia, que pervade todo o pensamento
humano, ou talvez esteja seja percebida na existência, ou natureza, ou
física, como dizia Aristóteles, o filósofo, através ou por via do
conhecimento, ao menos, na causa e efeito, que guarda similitude com a
doutrina maniquéia; essa, o maniqueísmo, é a doutrina que perpassa
invade todo o conhecimento.
Contudo, não é uma doutrina ou teoria de Maniqueu, um determinado e
determinável indivíduo, conforme sói pensar o erudito simplista,
pressuroso; trata-se, possivelmente ou provavelmente, quiçá, de uma
manifestação coletiva-cultural-intelectual de incontáveis Maniqueus,
os quis irromperam antes ( muito antes, no pré-antes de antanho ) e
depois de Cristo; pós "Anno Domini".
O jornalista, em geral, bem como o cientista, via de regra, o
filósofo, teólogo, poeta, o artista e artífice e artesão, o
engenheiro, enfim, o ser humano produtivo, com produtividade,
eficácia, os eficazes e os eficientes, mesmo sendo mui qualificados em
seus ofícios, diferentemente dos senhores em sinecura, não percebem,
não são cônscio, em grau elevado, em argúcia ferina, sobre o tema e
sobre o meta-tema sobre o qual se debruçam, clínicos, sobre o texto
que está escrevendo ou que já escreveram ( ou estão pintando,
debuxando, esculpindo, sem o tom arguto de Goya ou Brueguel, artista
genial da escola flamenga, engenheiro da beleza e de ver com
perspicácia holandesa, que na Holanda ou Países Baixos a perspicácia
pictórica vem de Brueguel e na Espanha, de Goya; esses os doutos em
arte, não meros mestres ); já os produtivos comuns, nem sabem ler ao
que subjaz ao seu escrito ( muitas vezes o escrito e maior que eles!,
quando, então, ocorrem aqueles interpretações imaginosas! ou
inimagináveis), ou seja, sobre a doutrina que pervade seus escritos,
no qual eles estão imersos como peixes na água do mar ou doce; a
saber, no caso, o maniqueísmo, a maniquéia, a qual, penetrando seus
escritos frágeis, simplistas, rasos, torna seus objetos e ciência ou
filosofia, teologia ou arte, obsoletos, velhos, antiguados,
decrépitos, caducos... porquanto seu fundamento ou fundamentação é
aquela doutrina primeva, que
estrutura o cérebro humano: o maniqueísmo, a maniquéia, esta espécie
de "deus ex machine!", um nada, absolutamente nada de novo, na
constatação inexorável do vetusto Eclesiastes, de seu Predicador, um
maniqueísta doutrinal, douto... quando iluminado pelo sol búdico,
preclaro, a cintilar na manhã de sol a iluminar ou luciferar ( ou de
Buda?!)
Contudo, não é somente o jornalista que não percebe...: a ciência ( a
ciência são seus cientistas objectados ou "subjetados" dentro dos
limites ou lindes de seus objectos lindeiros) , sob suas atividades
submissas ao objecto e ao método "para Celso" ou Paracelso, bem como
também o filósofo e o artista, ambos e todos, excepto aos engenhos e
aos sábios que mantiveram vias as enzimas sub-linguais, as papilas
gustativas, excetuados esses gênios raros e livres, os privilegiados,
distantes do rebanho mefítico em trote constante, os demais ( "os
muitos demais, os supérfluos", diria Nietzsche, o que não digo, pois
não considero ser humano algum supérfluo e pensar assim é um perigo
para si e para todos, rebanho ou escol ), esses não percebem que o
maniqueísmo ( e não o marxismo, que é um maniqueísmo moderno) é o
fundamento ontológico, filosófico e teórico de sua doutrina, que o
maniqueísmo é a doutrina ou gnoseologia sub-reptícia, uma gnoseologia
que leva à noética, a ontologia, à epistemologia, enfim, a toda a
ciência crítica, toda a ciência que não é mera herptologia.
É mister observar ou constatar quão presente em todas as ciências
está o maniqueísmo. Senão vejamos ou viajemos na maionese.
Na física a maniquéia pode ser observada na dicotomia : energia
versus(?) matéria ; óbvia na atuação ou percepção das forças
centrípetas e centrífugas ou inércia e força ; na termodinâmica calor
e frio; na eletricidade : positivo e negativo ( elétrons e prótons);
na química as mesmas forças antagônicas a jungir os opostos; no amor
os sexos femininos e masculinos; nos juízos axiológicos : certo ou
errado ; no silogismo, ou lógica, nos conceitos ou juízos de valor
sobre o que é verdadeiro ou falso, presentes também na matemática,
álgebra, filosofia, geometria, enfim, em todo o comportamento
intelectual, social, sexual, científico, jurídico... do ser humano,
para não falar de causa e efeito, princípios do conhecimento, dentre
outros princípios que regem a razão e orientam a ciência.
O maniqueísmo, doutrina aonde o imbecil travestido de jornalista (
ninguém é imbecil, nem um ser humano o é ; trata-se, aqui, de uma
personagem literário ou filosófico para poder ser posto a atuar neste
teatro de letras, pois os seres humanos merecem respeito) se apóia, é
a dinâmica teoria que move todas as ciências! , todas as atividades
cognitivas do ser humano.
A ciência toda, a filosofia toda se funda nela, é uma doutrina
fundante do conhecimento, já está antes dos pré-socráticos e dos
magos egípcios; logo, o jornalista. personagem eleita para este drama
ou trama da razão, fica entre a verdade e a mentira, nas suas
análises fúteis, simplistas, simplórias e pueris dos psicólogos (
outra personagem teatral do autor ) e outros "filólogos" ( vamos
dizer "filólogos", mesmo porque o termo é quase obsoleto depois das
semióticas, semiologias...), os quais levam a sério ( a comédia!...:
de Dante ou Aristófanes, na comédia "As nuvens", cujo tema são os
nefelibatas, que, no caso do comediógrafo grego, era Sócrates, o
nefelibata de Aristófanes!... ), tomam a sério as elucubrações gastas
ou desgastadas, obsoletas mesmo, "enervadas" num obscuro conceito, de
um psicólogo "iluminado" ( pela mídia sem Midas!), o qual trata sobre
a estrutura do cérebro, órgão este ( o cérebro é órgão? ) capaz de
se auto-enganar ( novidade!), relacionando a isso, para tornar o
texto chique-chique, a oligárquica e antiguíssima questão,no Brasil,
e no mundo, de um ministro corrupto ( ou outra personagem da cena
política ) , como eu poderia ser, se no poder ( e, provavelmente
seria, pois não há salvação, senão em Cristo ( aquele chato, bondoso,
de olhar terno!...) ou você ( não? - já o somos sem o perceber ou
agir!, até no que escrevemos apressadamente, pressurosamente! ou o
próprio redator da dissertação, sempre com a mesma pobreza irritante
de espírito...: Ele é um bem-aventurado, na doutrina de Cristo, digo,
de Maniqueu ou Mani, que a Wikipédia, na ingenuidade curial, diz que
Maniqueu é uma denominação errônea, no constatar da Wikipédia, que
diz da "errata" e posteriormente, como se eles, os de Wikipédia,
soubessem algo sobre o Mani ou Manu ou Maniqueu, pois eles mesmo, os
"Wikipedianos" ou "Wikipedintes", mendicantes frades,, logo abaixo,
dizem que nada sabem sobre o Mani ou Manes ou Maniqueu, conquanto,
comicamente, consideram errôneo o que nem sabem... Como somos
idiotas! ( nós, humanos, sem ofensa aos indivíduos, que não o são,
obviamente, pois assim eu estaria a me prejudicar). Errata!
O que aconteceu com a personagem do cenário político ocorre todo
dia, aqui e alhures ; então sacamos a doutrina de maniqueu para
mostrar que somos honestos e existe o mal!... e os escribas celebram
esse mal alheio, como se não fosse o próprio, pois não há bem ou mal
algum, excepto na teoria do conhecimento, cuja idéia mestra é o
maniqueísmo, a maniquéia, seu tema nuclear, seu cerne, o qual sustenta
e guia as ciências físicas e metafísicas, sustém o pensamento humano,
mantém vivo o espírito humano.
A maniquéia, sua função na formação do intelecto, é uma idéia
autêntica, genuína, originária, já está escrita na epopéia de
Gilgamesh ou Gilgamexe, rei da Suméria ; no livro do "Gênesis", da
Bíblia, ou Torah, ou Tanack judaico, na escritura sagrada ou sacra, ou
profana, do induísmo : Maabárata ( Mahabharata ), Ramáiana (
Ramayana) , Vedas, Upanixades ( Upanishad ), Bagavadguitá ( Bhagavad
Gita ), dentre outros, fundada numa meta-leitura, pois a leitura já
não traz novidade alguma : jaz sub-Eclesiastes ; hoje é essencial uma
meta-leitura.
O maniqueísmo, que coloca as tensões mais populares : o bem e o mal,
em confronto , enquanto antípodas, não foi elucubrada por nenhum
Maniqueu, ou Mani ou Manes, não importa, mas já estava desde os
primórdios da irrupção da inteligência, na estrutura do cérebro
humano, aguardando palavras e ritos que a representassem condignamente
ou fidedignamente.
Em Platão acha-se inserida no sumo bem que, buscando antagonista, ao inserir o
bem, já, neste ato de inserção estabelece ou põe ( em "tese"!) a idéia
do mal. A "maniquéia" está no arcabouço cerebral, é um símbolo com
signos a desenhar geometricamente e na abstração que a geometria faz
com signos, que são símbolos dos quais são despojados de quase tudo,
como numa obra pictórica de Miró ou Kandinsky, para representar a
primeira partícula da escrita livre da hierografia dos hieróglifos e,
concomitantemente, da "geografia" ( geóglifos ) dos símbolos, os
quais, antes de ser símbolos, são imagens naturais. Essa "partícula"
da escrita é, outrossim, unidade mínima da fala ou voz fonada,
sonorizada, fonética ou som, enfim. É o canto ou grito primevo,
avoengo, quiçá atávico. Atavismo?
Outrossim, nos pré-socráticos, na Tanach, no Corão, no zoroastrismo,
de onde deve tê-la conhecido Mani (Maniqueu) ou Manu, que é o Adão
mítico hindu que, no entanto, não representa um indivíduo, porém sim
uma comunidade de homens sábios, eruditos e vigorosos, que dominaram
a humanidade em sua origem, se houve tal personagem ou tais
personagens comunitários fora da história, ou seja, nos labirintos da
existência ou realidade, que não tem história ou escrita ( história e
escrita é o mesmo, essencialmente), exceptuada, a história dos
sinais, que não é história mas marca no corpo ( geóglifos naturais ou
escrita da natureza, que o faz também geneticamente, memeticamente e
consoante as circunstâncias do meio ambiente ), e toda a semiologia
do corpo, que a natureza marca, grafa, desenha, com indelével energia,
debuxa em hieróglifos ou geóglifos, que é o que ocorre com o corpo
escrito durante o transcurso de uma existência individual e coletiva (
família, espécie, gênero, ordem, filo, enfim, toda a nomenclatura da
taxionomia pode engrossar o caldo do glossário ).
A história são palavras ; palavras imbricadas numa sintaxe, que é uma
forma de lógica ou de inteligência ordinal ; todavia, conquanto os
seres humanos desejem ardentemente que as palavras existam e com elas
os homens ou seres e coisas que elas, as palavras, nomeiam, não
obstante o anelo ardente, ardoroso, palavras não existem, apenas
participam de uma essência humana, são essências escritas, descritas,
narradas, discursivas, dissertativas, conforme a história a ser
contada exija, ou seja, consoante a história seja uma história com
personagens humanas, narradas ( conto, romance, poesia épica, ) ou
cantadas e ritualizadas ( drama, comédia, tragédia, poema ) ou que
ponham à baila personagens não humanas, tais quais são as idéias,
dentre outras formas de contar uma história que, em verdade, conta-se
como uma, no conto, no teatro ou no poema ou na dissertação filosófica
ou científica, no entanto, dentro ou no bojo dessa história
aparentemente única, "individual", enquanto história, individuada,
enfim, são miríades de histórias subjacentes à história em foco,
visível, legível, nas letras, na literatura ou na voz dos atores
teatrais ( as personagens, "persona"), porquanto a história nunca é
algo de verve individual, mas sempre um ato coletivo. Vide "diário de
Anne Frank", por exemplo meditativo ( "diário" aqui excogitado é um
espaço "espasmódico" para meditar sobre o público e privado; a escrita
nunca é privada, mas sempre pública, ainda que não publicada, a
publicidade está em sua essência. Essência em sentido lato, não
estrito do termo).
A palavra é é criada ou inventada no cérebro, ou pelo cérebro, em sua
transmutação social para "mente", ou seja, coletânea de signos e
símbolos culturais, quer dizer, públicos, pertencente à comunidade;
trata-se de uma simples convenção, a palavra, quer dizer, uma
realidade cultural, meramente cultural, uma manifestação de cunho
cultural, porém não natural, e existencial apenas no âmbito do ser
humano, enquanto ser da maniquéia, essa máquina produtora do bem e do
mal, "Além do Bem e do Mal " em Nietzsche, o qual, outrossim, se
envolveu com a maniquéia.
A palavra, portanto, não é a realidade propriamente dita ;
entretanto, não se furta de ser uma vivaz representação da realidade,
que é o que é a palavra em discurso ou isoladamente e no conjunto
frase-oração, que tecem a história ( história significa "tecido" em
grego, ou em versão grega dos etimologistas supimpas, eminentes, entes
veementes,sujeitos à maniquéia pensante, perene a florescer ). Somos
todos maniqueus; no entanto, cônscios disso ninguém o e´, até hoje.
Gostamos mais de ser jesuítas, jesuítas, jesuados, jejuados, jebuseus
em jejum.
A palavra é, de certa forma, o homem vivo : ela guarda o homem em si,
encerrado, emparedado vivo na palavra, na voz que deixa aos
alfarrábios, que continuam predicando depois do homem morto a
milênios. A forma discursiva, quer seja literária, matemática,
algébrica, geométrica, filosófica, artística, enfim, preserva o homem
vivo, pois abre uma outra existência para o ser humano, uma existência
no bojo da essência e não da existência real, lá fora. O "lá fora" ou
mundo escachoado na cachoeira e sem ser, independe da essência, algo
puramente humano, apriorístico. O universo natural é história, em seus
signos "geoglíficos" ou geoglíficos : um " a posteriori".
Todos nós, doutrinariamente, somos maniqueístas, somos maniqueus,
estamos na corrente da maniquéia, que pervade todo o pensamento
humano, ou talvez esteja seja percebida na existência, ou natureza, ou
física, como dizia Aristóteles, o filósofo, através ou por via do
conhecimento, ao menos, na causa e efeito, que guarda similitude com a
doutrina maniquéia; essa, o maniqueísmo, é a doutrina que perpassa
invade todo o conhecimento.
Contudo, não é uma doutrina ou teoria de Maniqueu, um determinado e
determinável indivíduo, conforme sói pensar o erudito simplista,
pressuroso; trata-se, possivelmente ou provavelmente, quiçá, de uma
manifestação coletiva-cultural-intelectual de incontáveis Maniqueus,
os quis irromperam antes ( muito antes, no pré-antes de antanho ) e
depois de Cristo; pós "Anno Domini".
O jornalista, em geral, bem como o cientista, via de regra, o
filósofo, teólogo, poeta, o artista e artífice e artesão, o
engenheiro, enfim, o ser humano produtivo, com produtividade,
eficácia, os eficazes e os eficientes, mesmo sendo mui qualificados em
seus ofícios, diferentemente dos senhores em sinecura, não percebem,
não são cônscio, em grau elevado, em argúcia ferina, sobre o tema e
sobre o meta-tema sobre o qual se debruçam, clínicos, sobre o texto
que está escrevendo ou que já escreveram
( ou estão pintando, debuxando, esculpindo, sem o tom arguto de Goya
ou Brueguel, artista genial da escola flamenga, engenheiro da beleza e
da visão ou visualização perspicaz, holandesa, porquanto foi em
Flandres, na Holanda, ou Países Baixos, que floresceu a perspicácia
pictórica observada em Brueguel ; na Espanha, com Goya; esses os
doutos em arte, não meros mestres ); já os produtivos comuns, nem
sabem ler ao que subjaz ao seu escrito ( muitas vezes o escrito e
maior que eles!, quando, então, correm aqueles interpretações
imaginosas! ou inimagináveis), ou seja, sobre a doutrina que pervade
seus escritos, no qual eles estão imersos como peixes na água do mar
ou doce; a saber, no caso, o maniqueísmo, a maniquéia, a qual,
penetrando seus escritos frágeis, simplistas, rasos, torna seus
objetos e ciência ou filosofia, teologia ou arte, obsoletos, velhos,
antiguados, decrépitos, caducos... porquanto seu fundamento ou
fundamentação é aquela doutrina primeva, que estrutura o cérebro
humano: o maniqueísmo, a maniquéia, esta espécie de "deus ex machine",
um nada, absolutamente nada de novo, na constatação inexorável do
vetusto Eclesiastes, de seu Predicador, um maniqueísta doutrinal,
douto... quando iluminado pelo sol búdico, preclaro, a cintilar na
manhã de sol ( ou de Buda?! ).
Contudo, não é somente o jornalista, personagem ou pessoa de jornal (
pesoa de papel! ou tigre de papelão! ) , como se diz hoje, no rito
teatral político-social, na comédia e tragédia nas megalópoles e nas
cidades medianas e pequenas, aldeãs, vilas, etc., não são s que não
percebe...: a ciência, sob as atividades do cientista, o filósofo e o
artista, outrossim, não percebem que o maniqueísmo ( e não o marxismo,
que é um maniqueísmo moderno) é o fundamento ontológico, filosófico e
teórico de sua doutrina, é sua gnoseologia. Na física com as forças
centrípetas e centrífugas ou inércia e força; na termodinâmica calor e
frio; na eletricidade : positivo e negativo ( elétrons e prótons); na
química as mesmas forças antagônicas a jungir os opostos; no amor os
sexos femininos e masculinos; nos juízos axiológicos : certo ou
errado, verdadeiro ou falso, que também está na matemática, álgebra,
filosofia, geometria, enfim, em todo o comportamento intelectual,
social, sexual, científico, jurídico... do ser humano.
O maniqueísmo, doutrina aonde o imbecil travestido de jornalista (
ninguém é imbecil, nem um ser humano o é ; trata-se, aqui, de uma
personagem literário ou filosófico para poder ser posto a atuar neste
teatro de letras, pois os seres humanos merecem respeito) se apóia, é
a dinâmica teoria que move todas as ciências! , todas as atividades
cognitivas do ser humano.
A ciência toda, a filosofia toda se funda nela, é uma doutrina
fundante do conhecimento, já está antes dos pré-socráticos e dos
magos egípcios; logo, o jornalista lido, que fica entre a verdade e
a mentira, nas suas análises fúteis, simplistas, simplórias e pueris
dos
psicólogos ( outra personagem teatral do autor ) e outros
""estudiólogos", leva a sério um obscuro conceito sobre a estrutura
do cérebro, o qual é capaz de
se auto-enganar ( novidade!) e a velha questão eterna no Brasil e no
mundo de um ministro corrupto ( ou outra personagem da cena política )
, como eu poderia ser, se no poder ( e, provavelmente seria, pois não
há salvação, senão em Cristo ( aquele chato, bondoso, de olhar
terno!...) ou você ( não? - já o somos sem o
perceber ou agir!, até no que escrevemos apressadamente,
pressurosamente! ou o próprio redator da dissertação, sempre com a
mesma pobreza irritante de espírito...: Ele é um bem-aventurado, na
doutrina de Cristo, digo, de Maniqueu ou Mani, que a Wikipédia, na
ingenuidade curial, diz que maniqueu é uma denominação errônea, como
se eles soubessem algo sobre o mani ou Manu ou maniqueu, pois eles
mesmo, logo abaixo, dizem que nada sabem sobre o Mani ou Manu ou
maniqueu, mas consideram errôneo o que nem sabem... Como somos
idiotas! ( nós, humanos, sem ofensa aos indivíduos, que não o são,
obviamente, pois assim eu estaria a me prejudicar).
O que aconteceu com a personagem do cenário político ocorre todo
dia, aqui e alhures ; então sacamos a doutrina de maniqueu para
mostrar que somos honestos e
existe o mal!... e os escribas celebram esse mal alheio, como se não
fosse o próprio, pois não há bem ou mal algum, excepto na teoria do
conhecimento, cuja idéia mestra é o maniqueísmo, a maniquéia.
Esta foi uma autêntica, genuína meta-leitura, pois a leitura já não
traz novidade alguma : jaz sub-Eclesiastes

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